Aquele em que Alberto fala de quatro livros sobre saúde mental. LINKS:
Uma história meio que engraçada
Uma mente inquieta
Tartarugas até lá embaixo
Breves entrevistas com homens hediondo https://amzn.to/438qmUJ
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Aquele em que Alberto fala sobre a relação entre a depressão e a corrida, que já prática diariamente há alguns anos.
Ainda, recomenda dois livros sobre corrida, um do Drauzio Varella e o outro de Murakami, seguem os links para comprar:
Do que eu falo quando falo de corrida: https://amzn.to/447HKKg
Correr: https://amzn.to/40HIJy3
Por: Merlin Mann
Artigo Original: “Better” Tradução minha. Bem David Foster Wallace
Política, fofoca de celebridades, manchetes sobre a economia, peritos em tecnologia, noticias esquisitas e user-generated content.
Estes são os brinquedos mascaveis que me tornaram triste, cansado e cínico.
Cada um, da sua maneira, contribuiu ao imperativo de que estamos sempre expandindo nossos portfólios de opiniões fortes e superficiais sobre quase tudo. Ai, devemos postar algo. Em qualquer lugar.
Desde empresas das quais nunca ouvimos, países que nunca visitamos, ate infantes que tiveram a randômica ma fortuna de nascer em famílias que estão na TV – Todos são argumentos para uma piada obvia e um comentário de pouca visão que, pelo menos por alguns minutos, ajuda o autor e o consumidor a se sentirem um pouco menos entediados, um pouco menos vulneráveis, um pouco menos desconectados. Por alguns minutos, de qualquer maneira, nos faz sentir mais vivos.
Mas, na minha opinião, o efeito a longo prazo de cada um destes pode ser surpreendentemente diferente. Aquilo que te faz sentir menos entediado pronto te transforma em um viciado. Aquilo que te faz sentir menos vulnerável pode facilmente te torna um idiota. E as coisas que deveriam te fazer sentir mais conectado, hoje, muitas vezes, são sugadores de tempo – vazios, encorajadores programáticos que montam e refinam a sua personalidade enquanto estas sentado só na frente de uma tela.
Não me entendam mal. Comentar as pontas da cultura popular e eventualmente cuspir uma piada tem uma tradição novel que inclui os melhores trabalhos de Voltaire, Dorothy Parker, Oscar Wilde, e também uma quantia de pessoas que considero bons amigos e editores brilhantes. Não tem nada de mal fazer coisas erradas todos os dias. Mas devemos trazer alguma arte ao ato. Não somente *digitar*.
O que me preocupa são as consequências de uma dieta composta majoritariamente de falsas-conexões, insights de fazer de conta e manuscritos sem edição de *tudo*. Estamos nos tornando pequenos. Eu sei que sempre que o percebo, me dou conta de quão pequeno me posso tornar. E isto começou a me desgostar.
Partindo da metáfora da dieta, diria que quero *começar a comer melhor*. Mas, também, quero começar a *cultivar tomates de boa qualidade* – independente do quão fácil possa ser escolhe-lo, empacotá-lo, enviá-lo ou vende-lo. Meu amigo, o tomate é a historia.
Isto não quer disser que vou fazer Liveblogging de um monte de tentativas tolas de desencorajar tudo. Mas quer disser que quero fazer decisões conscientes sobre a qualidade de *qualquer* input que fizer – como também sobre qualquer “coisa” que eu produzir. Tudo. Desde minhas fontes de informação ate a minha programação de entretenimento, do mais efêmero conteúdo na web ate cada email que eu decidir responder. A bosta terá de sumir.
Para ser sincero, não tenho nenhuma agenda que indique o que vou fazer diferente alem daquilo que tento fazer todos os dias:
Tudo o que sei é que quero fazer tudo melhor. Melhor, melhor, melhor.
Quero destacar que não tenho planos de parar de fazer piadas “filhas-da-puta” ou xingar pessoas que o mereçam. O que quero é fazer a melhor piada “filha-da-puta” e zombar dos outros de uma forma em que ninguém está esperando. Quero ser o evangelista do trabalho duro e da edição, e quero chegar ao ponto de que isto seja notado em tudo o que faço, crio e compartilho. Sim, mesmo que me faça soar como o cara que simplesmente “não pegou” a piada. Foda-se.
Então, sim. Eu vou cortar as viagens do meio-terminado, meio-usado e de idéias pela metade, tanto no que faço como no que consumo. E, com todo o respeito, eu te encorajo à pensar em fazer o mesmo; especialmente se essa dieta do “todo-o-que-voce-pode-comer” produz qualquer coisa que não te faca ser “nota 10”.
Se não estou rindo da sua piada, agradecendo seus insights ou liderando uma ovação de torcida para uma coisa na qual você passou, mais ou menos, 10 segundo criando no seu celular, é provável que não seja por que eu não *te entenda*; Mas sim por que sei que tanto você quanto eu somos capazes de coisas melhores.